22 novembro, 2004

QUALIDADE DE VIDA

No último sábado lembrei de uma coisa que faz tempo eu não sentia: uma sensação de calma, bem-estar. Acordei cedo, contra minha vontade, fui ao Poupa Tempo (que realmente poupa um tempão) com o meu irmão e segui para o parque da Água Branca. Adoro ir lá. Tenho várias lembranças boas de lá, além do lugar ser bem agradável. O clima é bem bacana: famílias com crianças, senhores e senhoras fazendo ginástica, jovens caminhando,... enfim... trata-se de um lugar bem agradável. Tem até patos que de repente surgem na sua frente. Nem parece SP. Entretanto, o que na realidade me motiva a ir lá é a ferinha de produtos orgânicos. Não se trata se frescura não. Os alimentos orgânicos realmente tem um sabor melhor, além do fato de serem mais benéficos à saúde. É impressionante a diferença de sabor de certos alimentos como o milho, a banana e a batata. O leite, por exemplo, no meu caso, é melhor digerido se for orgânico. Enfim... não se trata de uma propaganda pró alimentos orgânicos, mas um alerta para pensarmos no que ingerimos e como. Parece clichê, mas durante a semana, almoçamos nos mais diferentes lugares nas mais variadas horas. É aquela loucura. Muitas vezes, nem dá tempo de comer. Pra que tudo isso? Parecemos uma bando de ratos correndo. Correndo atrás de que?
Pensei durante minha caminhada pelo parque: somos o que comemos? Cheguei a conclusão que sim. Comer bem (não significa quantidade e sim qualidade) faz toda a diferença. Não apenas para o seu organismo, mas tb no cotidiano.
Isso me fez pensar no termo qualidade de vida. Estudamos e/ou trabalhamos e deixamos de lado algumas coisas bem importantes e necessárias como alimentação, esportes e relações com as pessoas. Somos bombardeamos por modinhas que prometem contribuir no bem-estar (basta checar o número de publicações nas bancas - Bons Fluidos, Estilo Natural,... ), mas será que realmente pensamos isso a fundo? Qual é o seu conceito de bem-estar em meio a loucura que vivemos?

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